Este blogue tem como objectivo divulgar o trabalho desenvolvido pelas turmas do 9ºA e B, da Escola Secundária de
São Roque do Pico, no âmbito da sua participação no projecto Conectando Mundos - Sonhos de Andorinha.



sábado, 13 de março de 2010

Resumo da campanha do 9ºB

Com a nossa campanha pretendemos chamar a atenção para o caso dos imigrantes que não vêm reconhecidas as suas habilitações literárias.
Iremos recolher o testemunho de alguns imigrantes que se encontram nesta situação.
Outro grupo irá realizar uma animação a sensibilizar a população para esta temática, que será publicada na página web da escola.
Um outro grupo de alunos irá realizar panfletos para serem distribuids junto da comunidade educativa.

Resumo da campanha do 9ºA

A nossa campanha constará na elaboração de cartazes que serão afixados na escola a alertar para a discriminação que sofrem muitos dos imigrantes.
Na nossa turma temos 3 alunos que imigraram de Cabo Verde, um deles recém chegado, e estes alunos em conjunto com outros colegas, irão entrevistar outros imigrantes. Estes testemunhos serão publicados no jornal da escola.

sábado, 6 de março de 2010

Lema 9ºA

Todos por um Mundo partilhado

Lema e logotipo do 9ºB



Conectando a liberdade
Logotipo elaborado por Jéssica Fontes

quarta-feira, 3 de março de 2010

Fase 3 - Estruturação da campanha

E agora toca a estruturar a campanha que queremos fazer. Para isso, proponho que respondam aos seguintes pontos:



Campanha local de denúncia pelos direitos humanos das pessoas migrantes



1. Qual é a missão (ou finalidade) da nossa campanha?

2. Que objectivo (ou desafio) nos propomos atingir?

3. Que actividades (ou acções) vamos implementar?

4. Que metodologia vamos seguir? E como organizamos o nosso processo de trabalho?

5. Com que recursos (materiais, económicos e humanos) contamos? Como vamos distribuir responsabilidades e tarefas?

6. Quanto tempo vamos precisar para desenvolver a nossa campanha?

7. Como vamos fazer a divulgação dos nossos ideais?

8. Para que públicos dirigimos as nossas acções?

9. Que símbolos vamos utilizar (logótipo, lema...) para representar a campanha?

10. Como vamos fazer a avaliação dos nossos acertos e desacertos?



É fundamental que estejam bem organizados. Reservem algum tempo para se organizarem em grupos (ou comissões) para poderem realizar todas as acções propostas.

Fase 3 2ª parte - até 13 de Março

Agora que já estamos bem nutridos e nutridas de informação, questionámos muito, consultámos os sites das organizações internacionais, inventámos um lema, etc, estamos preparados para começar a desenvolver a nossa campanha de denúncia.



Primeiro façam um resumo da campanha local que querem realizar na vossa turma e partilhem na plataforma. Tentem ser criativos e criativas e desenvolvam uma mensagem clara, curta e directa, para que possa chegar aos públicos da nossa campanha sem perder a sua força.



Não se esqueçam de que somos comunicadores e comunicadoras e de que temos algo muito importante para dizer, algo que merece ser disseminado:



*Queremos sociedades mais justas, onde a vida e os direitos das pessoas sejam respeitados. Há alguma coisa mais importante pela qual lutar?*

Fase 3 - até 6 de Março

Nesta fase a Brigite propõe que criemos um lema (slogan) comum para a nossa campanha global, a partir da qual cada turma poderá difundir as suas denúncias e fazer a sua campanha local.Para a próxima semana veremos as propostas de cada uma das turmas e escolheremos a nossa favorita.

Lembrem-se de que o lema para a campanha (por exemplo, NINGUÉM É ILEGAL) tem de ser curto, compreensível para toda a gente e incluir todas as denúncias propostas por cada uma das turmas. Não é fácil, mas tenho a certeza de que vão surgir excelentes propostas!

Denúncias - Fase 2

Infelizmente, as situações que as várias turmas detectaram durante a investigação são realidades quotidianas para milhões de pessoas em todo o mundo e, por isso, é importante denunciar estas situações.
Aqui podem ver algumas das denúncias sobre as quais serão baseadas as campanhas locais de cada uma das turmas.

Escuela Manuel Aybar - República Dominicana
En nuestro pueblo al igual que todo el país la mayoría de inmigrantes son de nacionalidad haitiana y no es de sorprendernos ya que Haití es el único país que hace frontera con la República Dominicana. Queremos llamar la atención de nuestras autoridades municipales para que le den seguimientos a los nacionales haitianos, en los diferentes sectores donde viven, no para perseguirlos sino para trabajar el tema de la convivencia y las costumbres culturales, le salud y educación ya que muchos de ellos forman parte de nuestra realidad nosotros y nosotras pensamos que si las autoridades inician luego la población será mas reciproca con ellos.

IES Valle del Tiétar - Espanha
Nuestro grupo está dicidido entre jóvenes que piensan que las politicas migratorias de España no siempre son justas y otros que creen que los inmigrantes vienen a España y quitan el trabajo a los españoles. También que algunos de los inmigrantes vienen supuestamente a trabajar pero a lo que se dedican es a la criminalidad.
Todos coincidimos en que cada ser humano en el mundo tiene el derecho de buscarse una vida digna. La división empieza por cómo hacerlo.

Escola Secundária Fernando Namora

Em Portugal os imigrantes constituem cerca de 5% da população total e 11% da população activa. A maioria do imigrantes são originários da Ucrânia, Cabo Verde, Brasil e Angola. Portugal foi na União Europeia o país que sofreu a mais rápida e profunda alteração em termos migratórios.
O número de imigrantes ilegais, nos últimos anos, não tem parado de aumentar. Estimava-se em Abril de 2002 que vivessem em Portugal cerca de 200 mil imigrantes clandestinos, os números reais ninguém o sabe. Quem lucra com esta situação são as mafias e todo o tipo de exploradores desta mão-de-obra.
A maioria dos imigrantes clandestinos trabalha em actividades irregulares, recebendo salários muito inferiores aos estabelecidos na lei.
Os imigrantes têm o direito de trazer as suas famílias.
Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando o governo a adoptar severas medidas de contenção dos fluxos migratórios. Os imigrantes só podem entrar em Portugal para trabalhar, desde que estejam munidos de uma autorização passada nos seus países de origem, caso contrário arriscam-se a ser expulsos.
Depoimento de um aluna: "Este ano, assisti a uma situação que considerei discriminatória: uma mulher grávida que se tinha cortado na mão, dirigiu-se a um hospital público e foi-lhe negado atendimento, disseram na recepção do hospital que se não tinha documentos (era ilegal) não podia ser atendida.
Considero uma tremenda injustiça, pois os direitos básicos de saúde deviam ser assegurados para todas as pessoas e em qualquer local do mundo."